Boa tarde à todos! Como prometido, logo postarei aqui os textos sobre as fadas.
Ando meio sem tempo, mas em breve conseguirei transcrevê-los para o blog.
Enquanto isso, fiquem com a reflexão do Böu sobre a beleza e a dor do amor e da vida. :)
Abençoados Sejam.
Até!
***
Para aqueles que procuram cobrir-se com o véu de poder por pura vaidade, e não sabem do grande sacrifício exigido de nós desde nossa primeira respiração:
Muitos sonham com a beleza e o poder da magia, e nem ao menos vislumbram que para que haja tanta beleza, uma grande responsabilidade se abate sobre nossas cabeças.
No nascimento, o dom da vida demanda dor, sangue, esforço, e nessa massa podre, como um bouddha que nasce da lótus que vem da lama, cresce então uma nova história e, nessa história, a possibilidade de uma nova lótus.
Ao conhecermos o peso que nos é friamente depositado pelo universo,vem então a tentativa de entender o por quê nos é negado o privilégio da paz de espírito. Num mundo tão caótico, tão burocrático, tão cheio de perguntas e tão vazio de respostas, o desespero é latente. Não existe uma só alma condensada nessa densa matéria, que possa afirmar que vive em paz de espírito, pois não conhece à si, ao mundo, ao universo. Não é capaz de compreender as infinitas razões da grande teia. Um tanto quanto inquietante, não?
Cabe à nós o questionamento? Cabe à nós o julgamento? Cabe à nós o entendimento? Num mundo onde poucos compreendem a própria dimensão onde vivem, e nem a ínfima parte de si, seria possível alcançarmos tal compreensão? Bom, cremos que tal entendimento seja impalpável, esteja além da matéria, portanto, além de nossa compreensão.
Cabe a nós então, aceitarmos, calarmos, abaixarmos nossas pesadas cabeças infladas do ego, à maravilhosa oportunidade do aprendizado universal, agradecermos por todos os sofrimentos, por todas as cargas por mais pesadas que sejam, pois essas, sem dúvidas, trazem às almas que as carregam, um inestimável aprendizado.
E quando a mais pesada das dores bater-te à porta, a mesma dor que fez com que nossa Senhora descesse ao submundo, ajoelhasse perante o açoite da morte e dissesse: "Eu conheci as dores do amor", entenderás que o ciclo se fecha numa perfeita balança onde as dores da perda, da humilhação, da tristeza, das mágoas, se equivalem, por fim, aos prazeres de estarmos presentes e de sermos.
***
Ando meio sem tempo, mas em breve conseguirei transcrevê-los para o blog.
Enquanto isso, fiquem com a reflexão do Böu sobre a beleza e a dor do amor e da vida. :)
Abençoados Sejam.
Até!
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Para aqueles que procuram cobrir-se com o véu de poder por pura vaidade, e não sabem do grande sacrifício exigido de nós desde nossa primeira respiração:
Muitos sonham com a beleza e o poder da magia, e nem ao menos vislumbram que para que haja tanta beleza, uma grande responsabilidade se abate sobre nossas cabeças.
No nascimento, o dom da vida demanda dor, sangue, esforço, e nessa massa podre, como um bouddha que nasce da lótus que vem da lama, cresce então uma nova história e, nessa história, a possibilidade de uma nova lótus.
Ao conhecermos o peso que nos é friamente depositado pelo universo,vem então a tentativa de entender o por quê nos é negado o privilégio da paz de espírito. Num mundo tão caótico, tão burocrático, tão cheio de perguntas e tão vazio de respostas, o desespero é latente. Não existe uma só alma condensada nessa densa matéria, que possa afirmar que vive em paz de espírito, pois não conhece à si, ao mundo, ao universo. Não é capaz de compreender as infinitas razões da grande teia. Um tanto quanto inquietante, não?
Cabe à nós o questionamento? Cabe à nós o julgamento? Cabe à nós o entendimento? Num mundo onde poucos compreendem a própria dimensão onde vivem, e nem a ínfima parte de si, seria possível alcançarmos tal compreensão? Bom, cremos que tal entendimento seja impalpável, esteja além da matéria, portanto, além de nossa compreensão.
Cabe a nós então, aceitarmos, calarmos, abaixarmos nossas pesadas cabeças infladas do ego, à maravilhosa oportunidade do aprendizado universal, agradecermos por todos os sofrimentos, por todas as cargas por mais pesadas que sejam, pois essas, sem dúvidas, trazem às almas que as carregam, um inestimável aprendizado.
E quando a mais pesada das dores bater-te à porta, a mesma dor que fez com que nossa Senhora descesse ao submundo, ajoelhasse perante o açoite da morte e dissesse: "Eu conheci as dores do amor", entenderás que o ciclo se fecha numa perfeita balança onde as dores da perda, da humilhação, da tristeza, das mágoas, se equivalem, por fim, aos prazeres de estarmos presentes e de sermos.
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